Apesar de ainda existir uma alta concentração de renda no país, a classe média já representa 36% da renda e 38% do consumo das famílias, de acordo com dados do governo, e a renda vem crescendo a uma taxa média de 3,5% ao ano (em comparação com o crescimento de 2,4% do total de famílias). Esse público representa uma grande oportunidade a ser explorada pela indústria de papel, que pode oferecer produtos direcionados a essa classe.
A fragrância/perfume dos produtos é um atributo que parece ter maior importância entre consumidores de classe média do que em relação aos outros grupos socioeconômicos. No relatório de Produtos para Lavar Roupas – Brasil, 2013, vemos que a classe C1 é mais interessada em fragrâncias que deixam com cheiro de limpo por mais tempo, e a C2 é a que mais declara que fragrância é um fator de decisão de compra na categoria, em comparação com a média Brasil.
Na pesquisa Mintel para o relatório Produtos em Papel para Casa, vemos que, para os consumidores de classe média, a fragrância parece ser um atributo relevante também para a categoria de papel higiênico. De acordo com os resultados, três em cada dez consumidores da classe média declaram usar papel higiênico perfumado, mais do que consumidores de outras classes sociais.
No Brasil, a categoria de papel higiênico tem muitas variedades com fragrâncias, de flores, frutas, talco (cheiro de bebê), entre outras. Hoje já é possível também encontrar alguns produtos na categoria de lenços de papel que têm aromas, como de maçã, pepino e baunilha, por exemplo.
Porém, o uso de fragrâncias e aromas pode ser estendido para outras categorias de papel, como por exemplo, papel toalha. Os consumidores de classe média já se mostram interessados em papel toalha com fragrância, de acordo com a pesquisa Mintel.