Apesar de ter uma das mais altas taxas de consumo per capita entre os países latino-americanos, o tamanho do mercado de bebidas energéticas no Brasil vem crescendo em ritmo acelerado. De acordo com dados do GMN (Global Market Navigator), esse mercado registrou impressionante aumento de 329% nos últimos cinco anos.

O aumento da popularidade desse tipo de bebida é o resultado de novos produtos sendo lançados a cada ano, com empresas investindo em novos ingredientes, como por exemplo produtos que contém 50% de suco de frutas e em novos sabores, como “frutas cítricas” e “frutos silvestres”. No entanto, a principal inovação que obteve maior impacto no aumento de vendas foi a introdução de produtos vendidos em garrafas PET (que são menos caras do que latas), que resultou na redução do preço final no varejo e trouxe novos consumidores a essa categoria que anteriormente eram desencorajados pelos preços elevados dos produtos vendidos em lata.

Consequentemente, o gasto per capita quintuplicou, passando de US$ 1,8 em 2008 para US$ 5,3 em 2012. No entanto, o preço médio pago por litro ainda é alto no Brasil (US$ 10,2), em comparação com o México (US$ 5,3), Colômbia (US$ 4,5) e Chile (US$ 9,8).

Apesar de todas essas inovações em sabores e embalagens, o setor de bebidas energéticas no Brasil ainda está dando seus primeiros passos e, de acordo com as previsões do GMN Mintel, o mercado ainda possui muito potencial de crescimento, com uma CAGR (Compound Annual Growth Rates) volume de 13% estimados para os próximos 5 anos.

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